journey.
Olá. Mais um ano que passou a voar. Tantas histórias, viagens e aventuras. Tanto que ainda falta fazer e sonhos a realizar. Mais um ano que me ensinou imenso, quer a nível pessoal, quer profissional. Mais um ano que me ensinou a acalmar, a esperar e a ver sempre as coisas de duas perspectivas. Mais um ano que me fez ver que há pessoas que vêm para as nossas vidas para nos dar lições, doam elas o que tiverem de doer. Cresci sempre com o coração no lado certo, prefiro um abraço a uma discussão, um sorriso a uma palavra mais torta. Quem me conhece sabe que sou um furacão, que levo tudo à frente. O último ano também me ensinou a acalmar em todos os sentidos. Por vezes é necessário fazer uma introspetiva daquilo que correu bem, do lugar onde estamos e para onde queremos ir. E saber que recomeços fazem parte da vida. Nunca podemos dar nada nem ninguém como garantidos na nossa vida. Porque de um dia para o outro tudo muda e aquilo que era uma certeza rapidamente se transforma em algo de que não estávamos à espera. O nosso caminho vai-se fazendo com pequenos passos, sabendo que todos os dias acordamos para trazer para o nosso Mundo aquilo que de melhor lhe podemos acrescentar. Mas a vida é mesmo isto. Um ciclo no qual todos os dias aprendemos, seja de que forma for. E ainda bem que assim é. Porque na verdade sem estas lições não seríamos nada, nem conseguíamos evoluir a todos os níveis. É bom guardar as memórias boas e deixar de lado as más. Encher a mala de viagem com sonhos e ambições mas não alimentar nem estar inseridos em meios que nos fazem mal ou de certo modo tiram a nossa paz. E ela vale ouro. Aprendi isso nos últimos dois anos. A fechar certas gavetas. A fechar certas portas. A não deixar entrar quem tinha mesmo de sair. A afastar-me do que não me faz bem. A rodear-me do que me acrescenta e empurra para a frente. A evitar conflitos e situações menos boas. A falar mais vezes com o mar, a ser feliz nas coisas simples. A ler mais. A ouvir mais música. A falar menos e escutar mais. A usar a escrita como refúgio sem ter de partilhar tudo o que sinto. A ouvir mais o coração e a controlar mais as emoções. A ser mais eu. Numa versão diferente, mais madura, mais Mulher, com mais ensinamentos na bagagem. A procurar as coisas boas. A procurar um caminho diferente mas na mesma cheio de sabedoria e enriquecedor. A desafiar os meus medos e a aprender a superar as adversidades, sempre com força e determinação. A perceber que a vida é um desafio constante, uma etapa feita de vários passos mas todos a direccionarem-se para o mesmo lugar: esse lugar que é meu e que só me falta encontrar. Dizem que o tempo é o nosso melhor amigo. E é mesmo. Ele ajuda a curar tudo e a mostrar o que tínhamos mesmo de ver. E não poderia ser mais certo.
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