descrição*


Ela não é o tipo de rapariga de quem toda a gente gosta ao início. É calma quando quer, mas sempre que fala parece que está atrasada para ir apanhar o comboio. Ela não tem um feitio fácil, fica chateada com as mais pequenas coisas, quando está magoada diz o que não sente e não é lá muito boa a pedir desculpas, ou raramento o faz. Ela é orgulhosa, ciumenta, teimosa e cabeça dura. Gosta de ter tudo como ela quer e quando não lhe fazem as vontades, ela amua. Ela é mimada mas ao mesmo tempo determinada e luta pelo que quer. Ela não tem muita paciência para estudar e não há nada que a deixe mais feliz do que passar dias a fio com os amigos dela. Ela não é de confiar muito nas pessoas nem de se deixar entregar demasiado, porque a vida já lhe ensinou vezes sem conta, que se for assim, vai-se desiludir muito. Ela não é como as outras raparigas, não gosto de tacão ou salto alto, não anda cheia de base nem passa a vida a esticar o cabelo e preocupada com a roupa que vai vestir. Ela prefere uma camisola de carapuço e umas sapatilhas, a vestidos de gala e bijuteria de cerimónia.  Ela não gosta de filmes de terror nem de suspense, prefere uma bela comédia a outro filme qualquer. Ela não é de se apaixonar facilmente, nem de se encantar com alguém, mas quando isso acontece, é para valer. Ela não passa a vida no shopping, nem nas compras, gosta de jogar futebol e detesta estar sempre no mesmo sítio. A rotina cansa-a e nada lhe sabe melhor do que ir a uma praia, ao fim da tarde, ver o pôr-do-Sol. Ela é o tipo de rapariga que esconde o que sente e que jamais deixa que os outros vejam aquilo que ela não quer deixar ver. Ela vive com um escudo, em que não deixa que a conheçam demasiado bem. Ela fala a correr quando está nervosa e quando discute, parece que o Mundo vem todo a baixo. Mas quando ela discute, é porque se importa  porque gosta  e porque ainda quer saber. Mas quando ela deixa para lá e esquece, aí não há nada a fazer. Muitas foram as pessoas que já passaram pela vida dela, que a magoaram mas que ao mesmo tempo a fizeram levantar a cabeça e perceber que as desilusões fazem parte e que temos apenas que saber lidar com elas e tornar-nos mais fortes a cada dia que passa. Ela não é lá muito boa a dizer as coisas, é muito melhor a escrevê-las. Isso não quer dizer que não as sinta, às vezes ainda as sente mais e de uma forma muito mais intensa do que as pessoas que todos os dias as dizem da boca para fora. E sabem..ela, sou eu.

Comentários

Helena disse…
Descreveste-te super bem, gostei Francisca !
Helena disse…
Descreveste-te super bem, gostei Francisca !
Deve parecer eu! sou alentejana mas falo à velocidade da luz!
Acho que tens o cabelo igual a mim! Volumoso! mas lindo!
maria disse…
de nada amor, sim mal possa ligo-te <3

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