(quase) fim do ano.



 Olá. Parece que nos aproximamos a passos largos para o final de mais um ano. E eu sinto muito os finais de ano como finais de ciclos. Porque muda o ano, mudam as histórias e o livro volta a abrir-se para novos capítulos. E para mim, isso é o verdadeiro sentido da vida. O de saber que amanhã terei outra história por iniciar, que amanhã vou acordar e escrever numa folha em branco, tudo o que falta acrescentar ao livro que é a minha vida. Este ano foi dos que passou mais rápido. Consegui fazer coisas que queria, estive duas semanas num dos meus países preferidos, fiz amigos doutras nacionalidades, conheci lugares diferentes e dei muito de mim a quem na minha vida entrou. Agora que estamos a chegar ao fim de mais um ano, faço uma retrospectiva de tudo o que vivi até agora. Penso nas voltas que a vida deu, penso no que deixei ir e no que quis manter a meu lado. Penso em pessoas que já foram e não voltam, porque não quero que voltem e penso em outras que vieram para ficar porque deixei que entrassem na minha vida. Gosto de escrever sobre o que sinto e sobre o que sou. Nem sempre é facil expressarmos o que sentimos aos outros e, por vezes, encontro este cantinho como forma de me dar a conhecer um pouco mais aos outros e ao mesmo tempo, a mim mesma. Escrever vai ser sempre das coisas que mais gosto de fazer. Porque consigo transportar para o papel tudo o que o coração sente e boca não fala. Porque aqui estou longe de olhares, de análises e de julgamentos. Porque aqui sou quem eu quero ser, sem problemas em relação ao que os outros possam vir a pensar. A vida fez-me perceber que os outros vão ser sempre os outros e que temos de nos preocupar mais connosco e olhar menos para o lado. Devemos sim olhar para o lado para analisar, observar e entender quando devemos ajudar alguém. Mas nunca nos podemos esquecer de nós mesmos. E tenho isso como algo precioso na minha vida. Os dias passam a uma velocidade tão grande que nem sempre sou capaz de aproveitar o tempo do modo que mais quero. Mas, ao mesmo tempo, tenho a plena noção de para onde é que eu quero ir. O caminho vai-se fazendo devagar, os obstáculos vão aparecendo e dentro de nós vamos tendo força e coragem para abrir capítulos, fechar outros tantos e seguir em frente. Afinal, a vida é mesmo isto.

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