fim do ano

Olá. Há dois dias atrás entrou o mês de Novembro e sinto que este ano não fiz metade daquilo que gostaria de ter feito. Nunca sou de estar muito tempo no mesmo sítio, gosto de aproveitar a vida, de conhecer, de explorar e de andar sempre atrás de novas aventuras que me preenchem e me ensinem algo. Gosto de me desafiar sempre que posso. De estar em situação improváveis e de as conseguir superar. A vida este ano pôs-nos à prova a todos. Levou-nos por caminhos estranhos, onde muitas vezes as dúvidas e incertezas fizeram parte dos nossos dias. Que ano atípico este. Desde o Natal do ano passado que não vejo o meu irmão, os meus tios e o meu primo. Desde Fevereiro que não entro num avião, nem saio à procura de novas histórias para contar. Sempre achei que o Mundo era a parte mais interessante de cá estarmos. Porque ele tem recantos escondidos, que nunca sonhávamos sequer poder encontrar. Em Fevereiro passeio um fim-de-semana em Madrid, com a Margarida. Já sinto falta dessa vida normal, em que a nossa única preocupação era escolher o restaurante onde queríamos jantar. Agora não temos tudo como queremos, mas talvez isso nos faça pôr as coisas em perspetiva e olhar para a vida de outro modo. Muitos de nós já saímos do país, já realizámos viagens de sonho e talvez esteja na hora de olhar para essas memórias e escrever sobre elas. Eternizar aquilo que fizemos, na altura em que a normalidade era a palavra de ordem nos nossos dias. Mais tarde, quando tudo passar, vamos poder viajar por imensos países, vamos poder voltar a ir a sítios turísticos e estar em contactos com as pessoas locais. Vamos poder perguntar às pessoas que locais nos aconselham ver e vamos poder sentir o turismo de novo, a preencher e a embelezar as cidades. Acho que os sítios fazem as pessoas. Somos muito daquilo que conhecemos, do que aprendemos e do que nos marca. Somos feitos de memórias, lições e acima de tudo histórias para contar. Talvez nesta altura as linhas do nosso livro estejam à espera que a caneta posso voltar a completá-las, mas, até lá, temos de saber aguardar e acreditar que tudo irá dar certo. Fomos feitos para sonhar, ser livres e ser felizes. Que nunca deixemos que nada nem ninguém nos faça pensar o contrário e, acima de tudo, que nunca tenhamos medo de seguir em frente, ou arriscar. Nascemos para ser felizes e para conquistar o Mundo. E acreditem, ele está cheio de histórias, à nossa espera, para as descobrir,. 

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