é isto*


Faz tempo que aqui não escrevo. Ainda assim, a escrita continua a ser uma das coisas que mais gosto de fazer. Quando escrevo, é como se o Mundo ganhasse outra dimensão. Há coisas que só fazem mesmo sentido se forem escritas, porque ditas perdem metade da essência. Já perdi a conta ao número de vezes em que fizeram referência aos meus textos e o quão diferentes eles são da pessoa que eu mostro ser. Na verdade, poucas pessoas me conhecem, ou são capazes de interpretar o que eu digo em cada linha e que significado têm as minhas palavras. Não me preocupo muito com isso, para ser sincera. Há textos meus que revelam sonhos, outros momentos que vi acontecer e uso-os para dar vida à minha imaginação. A par da escrita, tenho a música. Não há um único dia em que não ponha rádio, ou a minha lista de reprodução. Faço os possíveis para ter as colunas sempre carregadas e todos os dias ouço músicas que assumem diferentes papéis no meu dia e na minha vida. Há músicas que parece que foram escritas para nós. E outras que parece terem sido escrita por nós. A letra, a batida, a melodia, faz tudo tão sentido. Há músicas que marcam datas especiais, como o nosso primeiro beijo ou a primeira vez que fomos jantar fora. Há músicas que nos ajudam a dar a voltar por cima e outras que nos confortam nos dias de Inverno mais rigoroso. Há músicas para tudo. Além disso, existe outra coisa que me faz realmente bem. A fotografia, ou a arte de fotografar. Quando captamos um momento, estamos a colocar a nossa forma de ver o Mundo naquele bocado. E aquele bocado, mais tarde, vai dizer muito sobre nós. Nós, que nada mais somos do que as músicas que ouvimos, as fotografias que tiramos, as viagens que fazemos e as pessoas por que nos apaixonamos.

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