paixões.


Olá. Hoje apeteceu-me voltar atrás no tempo e voltar a escrever sobre um tópico que dantes escrevia com mais frequência: o Amor. Aquele Amor que nos transporta e nos fazer ser tudo enquanto não somos nada. Aquele Amor que nos faz ver que há pessoas que foram feitas uma para a outra, ainda que obstáculos apareçam na vida dos dois. Vou-vos falar de uma história. Eles eram os dois tão diferentes mas tão iguais. Ela é independente, gosta de fazer o que lhe apetece e não fica no mesmo lugar durante muito tempo. Ele gosta do hábito, prefere ficar no mesmo sítio do que ir à procura de coisas novas. Mas há uma coisa nos dois, que não muda. A vontade de estarem um com o outro, a vontade de serem um do outro, a vontade de se abraçarem quando tudo parece já não fazer sentido. Há sorrisos que nos marcam e olhares que despertam em nós uma curiosidade tal, que não descansamos enquanto não conhecermos aquele nome, aquele andar, aquele abraço. Eles eram de longe mas estavam sempre perto. Porque o longe é relativo. Há pessoas que mesmo perto de nós se encontram longe e outras que mesmo longe, fazem questão de se manter perto. E quando digo perto, falo perto dos nossos pensamentos, perto dos nossos corações. Há pessoas que nasceram para nos maravilhar e outras para nos fazer ver que não queremos ser como elas. Todas as pessoas são únicas embora nem todas sejam especiais. Especiais são eles os dois, que mesmo depois de tudo acreditaram e continuam ali, de pé, de mãos dadas como se o tempo nunca tivesse passado por eles e como se tudo o resto fosse apenas um plateia que os observa e admira. Aprendi que todas as pessoas se cruzam no nosso caminho por uma razão. E que, cada vez que nos decepcionamos, apenas ficamos mais fortes. E no final de contas, é sempre assim. Toda esta loucura, toda esta correria só nos leva a um caminho: ao de descobrir o porquê de estarmos aqui e que razão aqui nos trouxe. Mas, voltando a falar do assunto que aqui me trouxe : eles são o exemplo de que nem todas as pessoas são iguais e que temos que lutar pelo que queremos, até ao fim. São a prova viva de que dois corações funcionam melhor do que um e que, quando a gente gosta, faz de tudo para que a pessoa se mantenha lá, mesmo que esteja a centenas de quilómetros de distância. Porque a distância pode separar muita coisa mas não deixa que o que seja verdadeiro acabe. Aliás, o que é verdadeiro fica sempre. Nem que esse sempre seja pouco tempo, mas o tempo suficiente para que seja eterno.

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