jornalismo.

 
Há dias e dias. Dias nos quais acordas e a tua disposição para sair da cama é nula. Dias nos quais nem consegues dormir com a excitação do dia que vais ter no dia a seguir. Gosto da quinta feira. Gosto de almoçar com a Bia e de lhe contar coisas que a pouca gente confidencio. Gosto de ter rádio e de acordar cedo para ter uma aula que me ajuda a definir o que quero ser e porque o quero ser. Não quero ser apenas mais uma jornalista de quem o nome nem ouvimos falar, por ser apenas mais uma, no meio de tantas. Quero que se lembrem de mim, não só pela minha postura e pelo meu nome, mas também pelo ênfase que dou às notícias quando as conto e pela forma como as transmito para o meu público. Gosto deste Mundo do jornalismo mas tenho medo dele. Medo de não ser capaz, de falhar na hora crucial. Tenho a mania de falar a mil à hora e de deixar os outros sem entender aquilo que eu disse. Mas não posso, nem quero ser assim. E para mudar isso, tenho que trabalhar e me dedicar ao que realmente gosto e ao que realmente me faz feliz. Gostava de ser aquela jornalista que faz de tudo. Desde cobrir jogos de futebol a relatar um incêndio ou uma guerra. Aliás, não gostava de ser, eu quero ser, eu vou ser! Há uma diferença entre querer e agir: o movimento, a dedicação. E eu tenho isso tudo. E gostava também de um dia lançar um livro sobre mim, os meus amores e desamores, ilusões e desilusões, aprendizagens, momentos e recordações. Quero lançar um livro que espelhe o que fui, o que sou e o que vou ser. Por agora, resta-me trabalhar para conseguir alcançar os meus sonhos, que daqui a uns se vão tornar realidade. Boa sorte para mim e boa sorte para todos.
 

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