rumos.


Há dias que são mesmo para esquecer. Aqueles nos quais te apercebes de que nem devias ter saído da cama. Ao contrário, há dias maravilhosos, que te fazem querer repeti-los vezes sem conta. Há pessoas boas. Que te tocam no coração e na alma e que por mais que o tempo passe, continuam ali, dentro da tua vida como se nunca a tivessem abandonado. Há quem nos marque mais do que tatuagens. Quem nunca saia de vez e quem saia para nunca mais voltar. Aprendi que temos que deixar as pessoas seguir o seu rumo natural. Afinal, nem todas elas podem fazer parte de nós. Umas fazem por uns tempos, outras por uns tempos se desfazem. Não há melhor do que guardar boas memórias da gente de quem a gente gosta. Nada mais puro do que conhecer de cor um sorriso e todas as características daquele abraço. É bom gostarmos de alguém. Mas também de vez em quando faz bem afastarmo-nos das pessoas e seguir rumos diferentes. Há quem não seja compatível connosco e quem tenha nascido para se encaixar em nós. Há quem nos faça rir quando nos apetece chorar e quem nos faça chorar de tanto rir. A vida ensinou-me que o tempo passa demasiado depressa para perdermos tempo com coisas sem significado. Às vezes temos que deixar sair quem mais gostamos para que outras pessoas possam vir e mostrar-nos o porquê de antes não ter dado certo com mais ninguém. Gosto de pessoas que me surpreendem. Que se revelam ainda melhor do que estava à espera. No decorrer dos tempos, a gente vai percebendo quem é importante e quem não precisa de fazer mais parte da vida da gente. E, por vezes, é mesmo assim, um comboio tem de partir, para que outro bastante melhor possa chegar.

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