sentimentos, emoções*

A vida passa tão depressa que ainda ontem estávamos nós com o maior sorriso na cara, a descer de um escorrega e hoje está a maioria de nós na faculdade, ou a trabalhar. Olho para trás e penso nos amigos que fiz. Naqueles que a vida trouxe até a mim no dia certo e no momento exacto. Aqueles que foram acompanhando o meu crescimento e que me viram tornar na mulher que hoje sou. Todos nós temos aquela parte de criança, aquela parte inocente que ainda acredita numa palavra e se deixa comover com um olhar. Aquela parte que não dá atenção a nada porque só pensa naquilo que vai fazer a seguir. Muitos de nós ainda guarda dentro de si aquela ingenuidade, aquele querer no momento e logo a seguir já não ser nada. A vida ensinou-me que tudo passa num abrir e fechar de olhos, que hoje podemos estar a lanhcar com os nossos amigos no café mas amanhã já podemos estar noutro lugar qualquer. O segredo está em aproveitar cada momento e em fazer um segundo durar uma eternidade. Acho que o amor é das coisas mais bonitas de sempre. Aquele amor de crianças, puro e genuíno que nos fazia correr que nem doidos ou aquele amor de agora, da nossa adolescência, que nuns dias nos faz sorrir e noutros chorar. Ou o amor de velhinhos, quando nós e aquela pessoa estamos sentadas num banco de jardim, a relembrar como éramos quando tínhamos certa idade. Amor é agarrar a mão do outro quando ele está a cair e não empurrá-lo ainda mais para baixo. Aprendi que se as pessoas precisam de algo é de se sentirem confiantes com elas prórpias, de alguém que as acorde e diga "tu és linda, vai lá mostrar ao mundo o que tens para dar." Há coisas tão simples mas que nos tornam tão felizes. E a felicidade está em cada canto, está em cada magia de cada abraço e em cada ternura de cada olhar. A felicidade anda de mão dada connosco o tempo todo, bem como o amor e a amizade, só temos que estar dispostos a abrir olhos e ser capaz de os saber aproveitar.