dirias melhor?

- (faz todo o sentido).
Lá está ele, a ligar-me e a querer saber de mim, como se o tempo nunca tivesse avançado. E lá está eu, a passar por ele e a fingir que não me importo quando no fundo, sou doida por ele. Para mim não é fácil vê-lo com outro alguém e para ele não é fácil sentir-me distante, sem que nada possa fazer para saber como me voltar a aproximar. Um dia nós vamos deixar de ser assim, vamos parar e pensar no bem que ainda fazemos um ao outro. Eu vou dizer que não quero saber e que estou bem assim e ele vai-me provar o quanto estou enganada. Ele diz aos amigos que sente a minha falta e os meus dizem-me que não preciso de o dizer, porque já perceberam as saudades que tenho dele. Custa-lhe quando me vê a passar, sem sequer olhar para ele e custa-me quando o vejo a chegar perto de mim e não me dirigir a palavra. Afinal, nós somos assim desde que nos conhecemos. Eu não engulo o orgulho e ele não é capaz de o ter, quando estamos estão mal. Passe o tempo que passar, nós iremos sempre lembrar-se um do outro. E talvez seja esta história que daqui a uns anos vou contar aos meus filhos, quando eles me perguntem por paixões da minha adolescência. Porque apesar de ele me tirar do sério e me conseguir irritar, gosta de mim e trata-me bem de uma maneira que até hoje mais ninguém conseguiu. É por isso que o que há entre nós não acaba...porque o que é verdadeiro, permanece sempre.