é mesmo assim.

Eu já passei um dia inteiro em frente ao computador, a ouvir músicas que me fazem lembrar de ti e também já passei tardes inteiras fechada em casa, para não ter de te ver. E quanto mais eu fujo e mostro que não quero saber, mais tu me fazes perceber o quanto precisamos um do outro. Os nossos passos são como uma linha na qual os lados se ligam directamente uns com os outros. Pode passar o tempo que passar, posso estar eu sem falar contigo e tu sem saberes de mim, que os sentimentos não mudam. O teu olhar é tão forte como um furacão e as tuas atitudes são tão claras, como a água. Mas não quer dizer por isso que eu dependa de ti. Estou bem assim. Sem querer saber se existes, sem passar os meus dias a pensar se vou ou não ter de te encontrar, por entre as ruas que eu piso. A distância no nosso caso só me permite concluir que não há nada que nos impeça de gostar um do outro. E ainda que a minha personalidade te afaste e o meu orgulho te incomode, tu fazes de tudo para me ver a sorrir. E é disso que eu gosto em ti. Da tua capacidade de lutares por nós, quando eu te digo que já não vale a pena.  Tu sabes que no fundo o que eu digo é o oposto do que sinto e acredita, que é esta preocupação que temos um com o outro, é esta necessidade de sabermos sempre o que se passa, que me faz adorar tudo em ti.  Não te esqueças de que a maior prova de amor, é aquela que é mostrada nos actos e não reflectida nas palavras. E é de doidos, o quanto eu gosto de ti.