Somos tudo, quando não temos nada. E não somos nada, quando temos tudo. Eu e tu sempre fomos assim. Demos importância ás coisas mínimas e ás coisas mais ambíguas, não demos valor algum. Tu continuas a mostrar como somos diferentes...e eu faço-te ver que no fundo, somos iguais. Mas enquanto que tu optas por dar a conhecer tudo de ti...eu opto por só mostrar aquilo que acho que os outros devem conhecer. Tu não te poupas em esforços para agradar aos de fora, e eu simplesmente não quero saber daquilo que os outros pensam. Tu és o meu contrário...mas acabas por ser igual a mim. Tens uma personalidade fraca, mas quando queres que ela seja forte...consegues transformá-la melhor do que ninguém. A minha desde que me conheço é forte e continua a sê-lo, sempre. Tu gostas de brincar com os teus sentimentos e e eu gosto de os omitir. Tu preferes viver rodeado num Mundo de fantasia , onde tudo é miragem e eu prefiro viver num Mundo no qual tenho os pés bem assentes na Terra. Tu dizes o que sentes quando estás feliz e o que não sentes quando estás irritado e eu digo sempre o que gostava de sentir. Tu és sincero demais e eu frontal demais. Tu gostas de tudo de qualquer maneira e eu gosto de tudo á minha. É por isso que os nossos pólos chocam tanto...por serem tão diferentes quando acabam sempre por se tornarem iguais...em tudo.
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