gt

Hoje alguém me fez recordar o dia em que os nossos olhares se cruzaram, de tal forma, que foi impossível tirar a tua imagem do meu pensamento durante o dia todo.

Passa o tempo, uns dias vão, outros vêm, nem todos com a mesma intensidade , mas todos eles com a mesma duração.

Eras o meu reflexo, eras ... e continuas a sê-lo, mesmo apesar de todas as nossas divergências, continuas a ser o meu tudo e como sempre, continuo a mesma doida por ti.

É verdade, dizem que o amor tem destas coisas e eu não sei ... quer dizer, secalhar até sei mas prefiro contrariar tudo isto ... porque só dessa forma tenho a consciência de que já não estás preso a mim, mesmo que por um lado, até queira.

É estranho e absurdo, fazes-me mal, mas continuo a gostar de ti, fazes-me promessas que sei que nunca vão ser verdade e no entanto, continuo a gostar de ti.

E tudo isso se deve ao facto de te conhecer, como ninguém, de saber que és como eu e que num dia tanto somos tudo, como no outro, não somos nada.

Mas gosto disso assim, gosto de ser , o que tu és para mim, gosto que não permitas que ninguém se atravesse no meio e gosto, gosto do que me faz gostar de ti.

Mas não te amo, e logo eu, que não me apaixono, por ninguém .

E contigo não vai ser diferente, não és suficientemente bom para me fazeres amar-te, com tudo o que isso implica.

Ou a culpa é minha, nem sei ... talvez seja eu que não goste do Amor e que o queira ter bem longe de mim.

Mas a ti, quero-te comigo, nem que seja numa fracção de milésima de segundo, nem que seja por um abraço, um toque, ou um beijo suave.

Não te amo, isso é certo, mas que sou doida por ti , lá isso sou ... e a única razão, é a nossa história ser assim, um princípio, com meio, sem ter um fim.

Não percebes o que eu digo, pois não?

Claro que não, ás vezes, ou quase sempre , nem eu me percebo, mas vá, gosto de ti*